10/10/2019 às 07h50min - Atualizada em 10/10/2019 às 07h50min

Ministério Público denuncia suspeito de matar universitária por latrocínio

Mariana Bazza, de 19 anos, recebeu ajuda do suspeito para trocar o pneu do carro, em Bariri (SP), e foi encontrada morta um dia depois em canavial. MP ofereceu a denúncia com base no inquérito policial.

Portal Ternura
O Ministério Público denunciou nesta semana Rodrigo Pereira Alves - suspeito de matar a universitária Mariana Bazza - por latrocínio com base no inquérito policial que foi concluído na última quinta-feira (3). A denúncia ainda não foi aceita pela Justiça.
Mariana desapareceu no dia 24 de setembro depois de receber a ajuda de Rodrigo para trocar o pneu do carro. Ele foi preso horas depois de sumir com a jovem. No dia seguinte, a polícia localizou corpo dela em uma área de canavial em Ibitinga.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Araraquara (SP) apontou que a jovem foi morta por asfixia mecânica causada por estrangulamento.
Segundo a polícia, Rodrigo roubou o som do carro e a carteira da universitária, além de ter tentado vender o veículo dela no dia do crime, por isso o indiciamento por latrocínio.
Contudo, a polícia e o Ministério Público ainda aguardam resultados de laudos periciais, inclusive se houve crime de estupro.
 
Ficha criminal
Rodrigo Alves, o homem que ofereceu ajuda, já tinha praticado vários crimes e as vítimas eram sempre mulheres.
A primeira condenação por crime sexual aconteceu em 2001. Armado com uma faca, ele atacou uma estudante de 18 anos, que foi violentada, na zona leste de São Paulo.
Por esse crime, Rodrigo passou 13 anos na cadeia. Depois, quando ganhou a liberdade, voltou a roubar e a estuprar.
Em janeiro de 2015, em Itápolis (SP), uma mulher disse que Rodrigo invadiu a casa dela e mandou que ela ficasse nua. Segundo a vítima, Rodrigo ficava se encostando nela. Depois, pegou um computador da casa e fugiu. Nesse caso, ele foi absolvido por falta de provas.
Em outubro daquele mesmo ano houve uma acusação parecida, desta vez na cidade de Bariri. Outra mulher disse à polícia que Rodrigo se passou por instalador de cerca elétrica para entrar na casa dela.
Ele fez ameaças com uma faca e também mandou que a vítima ficasse nua. Rodrigo foi acusado de roubar R$ 740 da vítima, além de uma câmera fotográfica, um celular e um relógio.
Ele teve a prisão decretada, ficou foragido por um tempo mas acabou indo para a cadeia em fevereiro de 2016. Rodrigo foi condenado nesse caso a 6 anos e 5 meses de prisão por roubo.
Há cerca de um mês, ele ganhou a liberdade condicional e conseguiu o bico de pintor na chácara em frente à academia.
Fonte: G1
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