02/08/2019 às 13h12min - Atualizada em 02/08/2019 às 13h12min

Convênio traz 51 médicos formados no exterior para atuarem em Ibitinga por até 18 meses

Entre os ‘alunos médicos’ estão venezuelanos, argentinos, bolivianos, paraguaios e também brasileiros formados no exterior.

Portal Ternura
Foto: Divulgação
 
A cidade de Ibitinga agora tem 51 médicos formados no exterior atuando no Sistema Único de Saúde (SUS). Os profissionais complementarão os estudos por meio de estágio com o objetivo de conquistarem o CRM – registro indispensável para exercer a profissão de medicina no Brasil.
“Aqui em nosso País estes profissionais – ainda que já formados numa faculdade estrangeira -- são considerados ‘alunos médicos’, pois precisam passar por todo esse processo de complementação de estudos na forma de estágio supervisionado, antes de buscarem o registro de CRM, explicou Roberto Gonella, gestor executivo do SAMS (Serviço Autônomo Municipal de Saúde de Ibitinga).
Entre os ‘alunos médicos’ estão venezuelanos, argentinos, bolivianos, paraguaios e também brasileiros formados no exterior. Eles serão supervisionados e coordenados por médicos de Ibitinga e doutores das universidades presentes neste convênio.
“Os profissionais ficarão em Ibitinga pelo período de 12 ou 18 meses, dependendo da grade curricular de cada um. Durante a complementação dos estudos eles terão aulas práticas, teóricas e ainda farão avaliações”, disse o doutor Eduardo Jacob, coordenador do programa na cidade de Ibitinga.
Após o período de estágio na cidade, os ‘alunos médicos’ terão direito de prestar o Revalida, exame nacional de revalidação de diplomas médicos expeditos por faculdades estrangeiras. É a aprovação neste exame que garantirá o registro profissional do CRM.
 
Viabilização
A vinda do grupo de profissionais foi viabilizada por meio de convênio firmado entre o SAMS, a Universidade Metropolitana de Santos (Unimes) e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), dentro dos termos exigidos pelo Revalida, do Governo Federal. A parceria tem o apoio da DRS de Araraquara e não gera custos aos cofres públicos do município de Ibitinga.
Segundo o SAMS, os ‘alunos médicos’ atenderão na Santa Casa, na UPA, em UBSs, ESFs, CAPS e demais unidades de saúde de Ibitinga. A medida é benéfica ao expandir temporariamente o número de atendimentos e de serviços na saúde municipal.
Entretanto, é importante ressalvar que há limites legais na atuação destes ‘alunos médicos’. Isto porque, no Brasil, médicos formados no exterior não podem desempenhar suas funções da mesma maneira que um médico brasileiro com número de registro oficializado pelo CRM.
“Por isso que são considerados estagiários e devem desempenhar as funções sob supervisão. Um dos limites, por exemplo, é o de que eles não podem assinar receitas médicas”, exemplificou Roseli Mochi, diretora administrativa do SAMS.  “Por outro lado, os profissionais podem auxiliar enfermeiros e médicos na realização de curativos, participar de consultas, realizar visita domiciliar, examinar pacientes, ajudar no diagnóstico de doenças, entre outras coisas sob supervisão”, concluiu Roseli.
 
Fonte: Prefeitura de Ibitinga
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