23/02/2019 às 07h52min - Atualizada em 23/02/2019 às 07h52min

CASO GEOVANA: Investigações voltam à estaca zero

Audiência infrutífera não apontou autores de tortura e estupro da menina de 8 anos que morreu em março de 2018

Portal Ternura
Foto: Arquivo Pessoal
 
No início da tarde de ontem (23) aconteceu audiência no Salão do Júri do Fórum da Comarca de Ibitinga (SP). Na pauta, o processo que se arrasta há quase um ano: a morte da menina Geovana Maria de Oliveira Ribeiro, de 8 anos, que torturada e estuprada, morreu na manhã do dia 5 de março do ano passado.
Embora o processo tramita sob sigilo de Justiça, o Portal Ternura teve acesso às informações sobre o desfecho desta sexta-feira. Desde o fim do mês passado, três pessoas foram apontadas como possíveis autores do bárbaro crime que chocou toda a população da cidade.
Embora o delegado responsável pelo caso, Dr. Vinícius Murijo Melato não fez nenhuma declaração sobre as investigações, sabe-se que a delação de um indivíduo fez o processo tomar outro rumo e culminou na prisão preventiva de vários suspeitos, que durante a audiência de ontem, foram liberados por falta de provas, exceto um suspeito que aguarda resultado de material genético. O caso está sendo acompanhado pelo Juíz da Vara Criminal Doutor Luis Fernando de Oliveira, e do Promotor da Vara da Infância e Juventude Doutor Eduardo Maciel Crespilho.
 
CLIMA TENSO
Inúmeras pessoas estavam presentes na audiência, entre advogados, familiares, envolvidos e suspeitos. Do lado de fora do Fórum, dezenas de pessoas, na maioria parentes dos suspeitos, que revoltados aguardavam pelo desfecho do processo, que aparentemente retorna à estaca zero.

Foto: João Pazian/Portal Ternura

Foto: João Pazian/Portal Ternura
 
CRIME
Investigações confusas e um processo de centenas de páginas não identificam o responsável (ou responsáveis) pela morte da garota Geovana. Desde março de 2018, quatro pessoas já foram presas e três delas descartadas da participação no crime.
 
RELEMBRE O CASO
 
A menina Geovana Maria de Oliveira Ribeiro despareceu na tarde de domingo, dia 4 de março de 2018, e foi encontrada horas depois numa casa desocupada no bairro onde morava. Ela estava ferida gravemente o que culminou na sua morte no dia seguinte, no hospital.
 
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