13/11/2018 às 10h43min - Atualizada em 13/11/2018 às 10h43min
Iniciativa implantada na Comarca de Ibitinga é finalista do 7º Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos
Projeto “A Janela” foi indicado na categoria Práticas Humanistas.
Portal Ternura
A servidora Izilda Aparecida Furlaneto Ferreira, chefe de Seção na Vara do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Ibitinga, é uma das finalistas, na categoria Práticas Humanísticas, do 7º Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos. O projeto indicado, “A Janela”, trouxe melhorias para a sala de espera onde presos e escolta aguardam audiências. Os vencedores foram conhecidos na segunda-feira (12) durante a cerimônia que aconteceu no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O prêmio criado em 2012 celebra a memória da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, morta em 2011, em Niterói, por policiais militares.
O projeto “A Janela” contou com o apoio do juiz Júlio César Franceschet. No início de maio deste ano começaram a ser tomadas providências como limpeza da sala, melhoria do layout, retirada de fios e canaletas, mudança da denominação e decoração com quadros e plantas. O trabalho foi encerrado em 18 de junho com ajuda dos estagiários Ana Beatriz da Cunha, João Pedro Vitor Arantes, Paula Dantas Fernandes e Rafael Gaion Faustino dos Santos.
De acordo com a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), que organiza o prêmio, a atual edição bateu o recorde histórico de inscritos, com 355 trabalhos. Definidos pela Comissão Julgadora, 18 finalistas concorrem ao Prêmio nas categorias Trabalhos dos Magistrados, Reportagens Jornalísticas, Práticas Humanísticas e Trabalhos Acadêmicos. Os materiais selecionados tratam de temas como escravidão, fome, refugiados, violência urbana, feminicídio e prolongamento artificial da vida.
“A prática tem sucesso à medida que alcança o íntimo das pessoas que ali se acomodam por alguns momentos, rápidos sim, mas que produzem uma essencial mudança no sentimento de pertencimento e de inclusão social”, afirma Izilda.
Fonte: JusBrasil