11/09/2018 às 10h28min - Atualizada em 11/09/2018 às 10h28min
Maria Innocente Sanchez recebe título de Cidadã Ibitinguense em sessão solene dia 14
Portal Ternura
Foto: Arquivo Pessoal
Nesta sexta-feira, dia 14 de setembro, a Câmara de Vereadores de Ibitinga realiza sessão solene para entrega de título de Cidadã Ibitinguense à senhora Maria Innocente Sanchez. O evento terá início às 20 horas e é aberto ao público, onde a população poderá participar e prestigiar esse momento.
MARIA INNOCENTE SANCHEZ
Maria Innocente Sanchez nasceu no município de Itapuí no dia 08 de setembro do ano de 1927 e veio para Ibitinga com 2 anos de idade. É a filha mais velha do Senhor Afonso Innocente e da Senhora Antônia Fratini. Seus irmãos: Laudelina, Osvaldo, Waldomiro, Osmar, Dalva e Adalgisa. Por ser a filha mais velha, junto com sua irmã Laudelina trabalharam não só em casa dando apoio para sua mãe nos serviços de casa, mas também na lavoura, na formação dos cafezais, que levaram seu pai a adquirir terras que pertencem à família até hoje.
Foi um trabalho árduo, pois não existiam maquinários, tudo era trabalho braçal e mesmo sendo um trabalho difícil valeu a pena, pois com o lucro do café seu pai comprou uma fazenda no bairro Coqueiros para onde se mudaram.
Em 07 de dezembro de 1946, casou-se com o Senhor Fernando Sanchez Garcia, voltando a morar no Bairro Bugio, onde mora até hoje. Foi lá que tiveram os filhos: José Afonso, Beatriz e Jaime Antônio.
Nos anos 60, o café foi dando espaço para outras culturas e sua família passou a plantar algodão. Foram muitos anos nessa cultura que envolve muita gente na época da colheita e dona Maria sempre tinha um jeitinho para ajudar aqueles que vinham sem almoço, ou precisando receber adiantado, pois a vida nunca foi fácil para quem trabalha na roça. Nessa época também, a comunidade do Bairro dos Coqueiros deu início à construção da Igreja onde a família dela teve papel fundamental e dona Maria trabalhou com afinco para que o sonho da comunidade se tornasse realidade. Ela ajudou muito durante a construção e depois nas festas para a manutenção da Igreja.
A partir da década de 80, a laranja começou a ser plantada no bairro e a família aderiu a essa plantação e aí, dona Maria já não ia para a roça. A lavoura tornou-se mecanizada e não precisa mais do trabalho dela, mas ela sempre estava pronta para ajudar aqueles que por ventura precisam. Foram muitas viagens que ela fez com seu carro para trazer pessoas, principalmente as crianças doentes à cidade em busca de médico ou Pronto Socorro, ajuda essa que ocorre até os dias de hoje.