Confinamento de cordeiros é a atividade escolhida por produtor rural de Ibitinga por ser mercadoria de excelente qualidade

O associado do Sindicato Rural de Ibitinga com extensão de base em Tabatinga, Wagner da Silva Dias, trabalha com ovinocultura há três anos e tem boas expectativas em relação a este mercado. Formado em Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda, lecionou na ETEC de Ibitinga na área de marketing e atuou na área comercial nesta cidade e região. Como sempre gostou de animais, resolveu investir em uma pequena propriedade e realizar pesquisas para avaliar em qual ramo se enquadraria.
Foto: Divulgação
Após pesquisas, optou pelo confinamento de cordeiros e aprofundou-se na área. “Realizei visitas técnicas em diversos Estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Bahia, entre outros. Fiz diversas pesquisas de campo e escolhi os cordeiros por se enquadrarem ao meu espaço físico disponível, pelo manejo mais facilitado devido ao porte e, claro, a expectativa de uma boa rentabilidade”, declara Wagner.
Dia-a-dia no manejo de cordeiros
Apesar do pequeno porte, os cordeiros são animais muito sensíveis e requerem cuidado redobrado em relação à saúde. “São animais muito delicados, estressassem facilmente, intoxicam-se, ficam doentes, enfim, é imprescindível atenção redobrada com eles. Como qualquer criação, não há finais de semana, todos os dias eles são alimentados, dependendo da dieta, 2 a 3 vezes ao dia e observação atenta a qualquer sinal de enfermidade”, explica Wagner. Investir em pastagem de qualidade, vacinas e alimentação são necessidades básicas.
Foto: Divulgação
Mercado
A produção é enviada para frigoríficos da região. De acordo com a CEPEA – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP, em Junho de 2018, no Estado de São Paulo, o preço do cordeiro quilo vivo foi de R$9,19. “Tudo tem que ser levado em consideração, investimentos em barracões, medicamentos, alimentos, tempo e adequação com a realidade de cada um. Quantas cabeças pretende-se investir, capital de giro disponível, como qualquer negócio, é preciso estar atento às variações do mercado”, salienta o ovinocultor.