Foto: Militancia Materna
Várias pessoas, moradores de Ibitinga veem questionado o comportamento do Portal Ternura e dos jornais falados da Ternura FM, sobre uma denúncia que possivelmente envolva menores como vítimas de abuso.
O Portal se atenta em colocar 'possivelmente', porque tudo está em fase de investigação e nada é oficial. A imprensa, seja ela escrita, falada ou televisiva, é proibida de divulgar notícias onde se expõe o menor, adolescente ou criança. Quando isso acontece, é crime previsto em Lei e a pena é de até 6 anos de prisão.
Você internauta, já notou o cuidado que a imprensa televisa exerce quando se trata de menores, onde coloca-se a voz disfarçada, tapa-se o rosto com tarja ou coloca-se borrões no rosto dos menores, para que não seja identificado a criança ou adolescente.
No caso de cidades como Ibitinga (SP), onde a maioria conhece praticamente a todos, a situação é ainda mais grave. Se as emissoras, através do jornais, ou mesmo aqui no Portal Ternura fala por exemplo, uma notícia e cita o nome de uma criança, filha de alguém conhecido na comunidade, obviamente que todos vão saber quem é esta criança. Se houver a citação do endereço de uma criança que está envolvida em um crime sem citar o seu nome, obviamente que todos vão saber pelo endereço divulgado de quem se trata. Isso configura crime com pena de prisão! Segundo o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, (..), através de seu Artigo 143 e seu Parágrafo Único, é vedada a divulgação de atos oficiais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional.
E ainda 'é vedada notícia a respeito de fatos onde não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência do nome, apelido, filiação, parentesco, residência, e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome'.
Porém, o que vemos pela ferramenta de relacionamento Whatsapp da cidade é um vídeo de indivíduo irresponsável que quer se promover às custas do jornalismo, e pessoas postando fotos e suposições sobre fatos que envolvem menor de nossa cidade. Segundo dados, a própria irmã seria uma das pessoas no qual afirmou a denúncia numa rede social. Contudo, somos responsáveis por divulgar todo e qualquer situação, desde que isso seja contestado pela Justiça e averiguado.
Em plena semana de luta contra a exploração de menores, os comentários são muitos e a maioria pela busca de culpados, isso é democracia. Porém de uma forma que fere totalmente a Estatuto da Criança e do Adolescente. E a Justiça Brasileira não permite, sob hipótese alguma, a exposição e a divulgação de casos que envolvem menores, crianças e adolescentes.
De forma consciente e expressamente ética, o Grupo de Rosa de Comunicação faz um trabalho sério, pautado na imprensa que informa, que noticia, que constrói opiniões e de fato contribui para uma sociedade mais justa como agentes de transformação do meio que vivemos.Tudo é pautado em documentos oficiais e respeitamos o sigilo dos processos e a lei, que é comum a todos.
O Departamento de Jornalismo do Portal Ternura procurou o Ministério Público e a Delegacia de Defesa da Mulher, porém nada foi oficialmente declarado ou divulgado pelo órgãos competentes para o caso, como nenhuma outra imprensa está autorizada a falar.
A credibilidade das empresas do Grupo de Rosa de Comunicação se faz há mais de 50 anos, construídas através dos microfones e do jornalista Roque de Rosa, que por sua vez, deixa sua marca até hoje para um trabalho de comunicação sério, imparcial e ético.
'Infelizmente pessoas que passam por cima da lei, da família, não estão preocupados com vítimas, estão em busca de notícias, principalmente as maldosas.E para a Justiça só existe o bandido. Não existe o irmão do bandido, o pai do bandido, o amigo do bandido. Cada um é cada um perante a lei e responsável pelos seus atos " - comenta o jornalista Robson de Rosa, diretor do Portal Ternura de Notícias.
E conclui: "Fazer isso é querer se auto promover às custas da desgraça alheia."
Foto: Paulo Ricardo
CASO GEOVANA RIBEIRO
O que nos chama a atenção é que estamos em plena investigação sobre o caso da morte da garotinha Geovana Maria de Oliveira Ribeiro, brutalmente torturada após ter sido estuprada, que chocou inclusive, toda a imprensa nacional. Não houveram vídeos, comentários ou movimentos DIVULGADOS em busca de ajudar a polícia a solucionar o caso, e sim, um crime onde vítima e família são de origem simples, e que não há 'alguém' conhecido atrás da notícia para auto promoção de aproveitadores. Hoje o caso Geovana é pauta de ajuda investigava diária de nossos veículos de comunicação.
"É importante esclarecer que no caso da menina Geovana, temos uma pessoa assassinada, e seja criança ou adulto, divulgar o seu nome não é crime. Ao contrário, ajuda as autoridades na elucidação do mesmo. Para um caso contrário, se a garotinha estivesse viva e se a imprensa divulgasse o seu nome ou a sua foto, aí sim, seria crime! - comenta a jornalista Daniela Branco de Rosa.
"Estar atento a fatos e situações de injustiça e impunidade é papel de toda sociedade, principalmente no que se refere os deveres e direitos de todos os cidadãos" - comenta a jornalista.
E conclui: "Vivemos um mundo de incertezas e é preciso critérios de cautela na divulgação de toda e qualquer informação à comunidade. Por isso, é papel e dever da imprensa informar as pessoas da real situação, acontecimentos, histórias e ou movimentos que tenham, de forma transparente e real, a proposta de conscientizar e não de instigar a ações negativas que podem levar a resultados trágicos. Trabalhar com ética e princípios é dever de todos"