17/10/2024 às 09h21min - Atualizada em 17/10/2024 às 09h21min

Líder espiritual é condenado a 71 anos de prisão por abusos no Interior de SP

Homem foi condenado por abusos contra 16 mulheres; ele também foi condenado por exercer medicina de forma ilegal

Jessey atuava há mais de 20 anos na área da saúde e até ser preso chefiava o setor de radiologia da Santa Casa da cidade (Foto: Produção/EPTV Campinas)

Um homem, que se apresentava como líder espiritual, foi condenado a 71 anos de prisão acusado de cometer uma série de abusos em Socorro. Jessey Maldonado Monteiro, de 49 anos, foi preso em janeiro acusado de abusar de 16 mulheres da cidade durante tratamentos terapêuticos. Ele também foi condenado a um ano de prisão no regime semiaberto por exercer a medicina de forma ilegal.

Jessey atuava há mais de 20 anos na área da saúde e até ser preso chefiava o setor de radiologia da Santa Casa da cidade. Ele também tinha um consultório particular, onde oferecia hipnose, massagem, terapia de regressão para curar dores físicas e emocionais. Segundo o Ministério Público, o líder espiritual também participava de um centro de umbanda e aproveitava da posição dentro da entidade religiosa para oferecer tratamentos e massagens.

Ainda, de acordo com as investigações, o homem que foi condenado também atacou uma paciente e uma estagiária do hospital em que trabalhava. O advogado do suspeito, Ricardo Rafael, afirmou que considera as provas frágeis e que vai recorrer da decisão.

As denúncias de abusos

A denúncia contra o líder espiritual foi oferecida pelo promotor de Justiça Rafael Briozo no dia 29 de janeiro deste ano, depois que um grupo de mulheres procurou uma representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Socorro para denunciar os abusos.

O promotor concluiu que foram cometidos atos libidinosos contra 16 mulheres, entre as quais, uma menor de 17 anos, que, na época dos fatos, teria sido abusada na presença da própria mãe.

À época, a Santa Casa de Socorro informou que não tinha ciência de nenhuma conduta ilícita envolvendo o funcionário e que está colaborando com a Justiça.

Já o templo negou as acusações, pontuando que o espaço nunca corroborou com nenhuma conduta ilegal. Os advogados do centro religioso disseram ainda que não tiveram acessos aos autos do inquérito policial.

Fonte: A Cidade On 


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