08/12/2021 às 14h15min - Atualizada em 08/12/2021 às 14h15min

Você já ouviu falar sobre apadrinhamento financeiro?

Quadro Galo Cantou, do Jornal Grande Matutino, recebeu convidados especiais para explicarem a parceria do Ministério Público com o Poder Judiciário do Fórum e o Projeto Criança Feliz de Ibitinga.

Portal Ternura
Psicólogos Gerusa e Gabriel falaram sobre o apadrinhamento financeiro no Galo Cantou. Foto: Portal Ternura
 
O quadro Galo Cantou, do Jornal Grande Matutino, transmitido de segunda a sexta na Rádio Ternura FM (99,3) recebeu, na manhã desta quarta-feira (08), os psicólogos Gabriel Santos, que trabalha no Fórum de Ibitinga (SP), e Gerusa, que atua no Projeto Criança Feliz.
O tema da entrevista foi voltado ao apadrinhamento das crianças, uma parceria do Ministério Público com o Poder Judiciário do Fórum e com o Projeto Criança Feliz. Gabriel explicou que há três tipos de apadrinhamento:
 
I – Padrinho Afetivo: é aquele que visita regularmente a criança ou o adolescente, buscando-o para passar finais de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia, proporcionando-lhe a promoção social e afetiva, revelando possibilidades de convivência familiar e social saudáveis que gerem experiências gratificantes; (No momento, as inscrições para essa modalidade encontram-se suspensas).
II – Padrinho prestador de serviços: consiste no profissional ou em empresas que, por meio de ações de responsabilidade social junto às instituições, inscrevam-se para atender às crianças e aos adolescentes participantes do projeto, conforme sua especialidade de trabalho ou habilidade, apresentando um plano de atividades; (pessoas que possam oferecer algum serviço às crianças/adolescentes, como aulas particulares, cursos de idioma, cursos profissionalizantes, vagas em academias e outras atividades esportivas etc)
III – Padrinho provedor: é aquele que dá suporte material ou financeiro à criança ou ao adolescente, seja doando materiais escolares, vestuário, brinquedos, seja com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar, prática esportiva, idiomas ou contribuição financeira para alguma demanda específica da criança ou adolescente.
 
Gabriel salientou que os padrinhos e madrinhas afetivos e prestadores de serviços passam por avaliações psicossociais tanto no projeto quando na parte judiciária; o terceiro, por não ter essa convivência direta e tratar-se de um auxílio indireto, não há necessidade.
O apadrinhamento provedor/financeiro é uma alternativa para quem deseja ajudar alguma criança, mas não tem tempo livre para estar presente diretamente na vida cotidiana delas.
Os entrevistados também explicitaram que o processo para se tornar padrinho ou madrinha é diferente do processo para adotar uma criança e, caso a pessoa já estiver na fila de adoção, não poderá realizar o apadrinhamento.
Projeto Criança Feliz
Atualmente, o Projeto Criança Feliz de Ibitinga, que completou quatro anos em outubro, assiste 27 crianças e adolescentes que chegaram ao espaço por alguma decisão judicial.
Caso você tenha vontade de ser um padrinho ou madrinha, os telefones de contato são:
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