09/09/2020 às 10h43min - Atualizada em 09/09/2020 às 10h43min

Queimadas em Ibitinga tiveram redução de 13,3% em relação ao ano passado

Dados de janeiro a agosto deste ano foram comparados ao mesmo período de 2019.

Portal Ternura
Entre janeiro e agosto deste ano, Ibitinga registrou 197 casos de queimadas - um número 13,3% menor que o mesmo período no ano passado, quando a cidade registrou 227. 
Dos últimos 4 anos, 2020 tem o menor índice de queimadas. Em relação a 2017, quando foram registradas 278, houve uma redução de 29,2% nos casos. Os dados foram disponibilizados pelo Corpo de Bombeiros de Ibitinga. 
Segundo o Bombeiro Público Municipal João Alexandre Vidal Ramos, 90% dos incêndios são criminosos e 10% são causados por lixos, garrafas e bitucas de cigarro. O período de estiagem, de março até setembro, também colabora para o aumento de queimadas devido à baixa umidade do ar. 
Em Ibitinga, a Lei Municipal nº4815, de 25 de outubro de 2017, dispõe sobre a limpeza e manutenção de terrenos particulares no município e proíbe a realização de queimadas na zona urbana ou de expansão urbana, e dá outras providências. Clique aqui para acessá-la na íntegra. 
De acordo com o bombeiro, a aplicação da lei, junto à fiscalização dos terrenos baldios, têm impacto direto na redução de queimadas na cidade.
Brasil
Segundo informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), não há um número oficial de casos de queimadas no Brasil. O número que normalmente são utilizados como indicador de incêndios e queimadas é a quantidade de focos de calor informada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) com base em satélites construídos com características adequadas para este tipo de análise.
Os focos de calor são obtidos a partir de imagens de satélite na faixa termal-média através da classificação dos pixels destas imagens utilizando-se a "temperatura radiométrica" deste pixel. Esta informação é, portanto, um local no superfície do Brasil atipicamente quente e cuja causa mais provável é fogo ativo. Estes focos podem ser tanto incêndios florestais quanto queimadas agrícolas autorizadas por órgãos competentes. 
Analisando o mesmo período (de janeiro a agosto) no Brasil, em 2020 foram registrados 91.130 focos de calor. Em relação ao ano passado, houve um aumento de 0,69% (2019 registrou 90.500 casos). No entanto, se comparado a 2010, quando 137.701 focos foram registrados, houve uma redução de 35,9% dos casos. Nos últimos 4 anos, o ano que registrou o menor número de focos neste período foi 2017, com 70.020.
Você pode acessar todos os dados no site oficial sobre queimadas do Inpe clicando aqui.
 
*Todas as porcentagens presentes na matéria são aproximadas
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