Ibitinga: Semana de controle à leishmaniose traz alerta sobre doença

Arte: Reprodução/Prefeitura de Ibitinga
 
O município de Ibitinga promove, nesta semana, ações de conscientização, prevenção e combate à leishmaniose. A doença afeta seres humanos e cães através da picada do mosquito palha (vetor). O combate mais eficaz é a limpeza.
“É uma doença grave, de difícil cura e que leva os seres humanos à morte em 90% dos casos não tratados. Como não há vacina, a arma contra essa doença é eliminar do quintal possíveis materiais orgânicos em decomposição, como folhas secas amontoadas, fezes de animais, restos de frutas etc., que são os criadouros deste inseto”, informou o chefe do departamento de Controle de Vetores, Márcio Magliocchi.
Para conscientizar a população, os agentes de endemias entregarão panfletos educativos durante as visitas domiciliares. Eles darão orientações sobre a importância da limpeza de quintais e terrenos para evitar o problema.
“Também deixaremos o material em clínicas veterinárias e faremos divulgação em mídias tradicionais e digitais para potencializar o conhecimento sobre o assunto”, ressaltou Magliocchi.
Saiba mais
A leishmaniose é causada pelo parasita Leishmania, transmitido pela picada de mosquitos-palha infectados. O parasita ataca o sistema imunológico e, meses depois, a doença pode evoluir para uma forma visceral mais grave - quase sempre fatal, se não for tratada.
Em humanos, a doença se manifesta em até oito meses após a infecção e causa sintomas como febre, perda de peso, fraqueza, aumento do baço e do fígado, nódulos linfáticos inchados e anemia.
Em cães, a leishmaniose ocasiona perda de peso, queda de pelo e crescimento de unhas fora da normalidade. A cura é rara em casos de infecção canina e a doença pode afetar, em alguns casos, felinos domésticos.
Arte: Reprodução/Prefeitura de Ibitinga
 
 
Fonte: Prefeitura de Ibitinga