29/06/2020 às 20h02min - Atualizada em 29/06/2020 às 20h02min

Paróquia Bom Jesus emite nota sobre decisão judicial: Pandemia ou politicagem?

Nota divulgada à imprensa busca solução frente ao apoio espiritual que as igrejas neste momento vivido representam para a comunidade.

Portal Ternura
Desde o início da pandemia, estamos vivendo uma nova realidade, nos adaptando ao novo normal. Desde que a Prefeitura Municipal de Ibitinga permitiu que fossem abertas as igrejas, seguindo orientações estabelecidas pelo Governo Municipal e Estadual, as igrejas vem se adequando e cuidando para o bem estar dos fiéis e, seguindo as normas de higiene previstas. Vem sobretudo, mantendo o distanciamento social, com ocupação de 30% da sua capacidade.
Capacidade essa que segundo representantes da Paróquia Bom Jesus nem foi atingida durante as missas. Num espaço onde suporta 700 lugares a exemplo desta igreja, a ocupação variava entre  60,70 pessoas. "Tínhamos o cuidado na fiscalização no uso de máscaras, o uso de álcool gel. Porém, na semana passada, a cidade acordou com uma nova determinação, que nos deixou no mínimo indignados. Fomos surpreendidos com uma medida judicial que impede a realização de missas, cultos religiosos e similares. A denúncia sobre nossas ações dentro do que foi orientado, foi realizada pelo coordenador da Vigilância Sanitária ao Ministério Público." - afirma o documento.
E ainda: "Infelizmente, ao que ao que parece foi uma jogada eleitoreira que acabou por atingir a igreja que anda muito preocupada com fiéis e que, acima de tudo, tem dado um suporte espiritual, a fim de promover um pouco de paz e conforto nesses tempos difíceis. Resta saber qual foi a intenção do coordenador da Vigilância Sanitária, que se de fato foi a preocupação com o bem estar do povo, ou se era somente tumultuar e tornar mais complicada a vida desse mesmo povo que anda sedento de Deus, com um joguinho sujo e eleitoreiro."  
Na nota, a Paróquia, através de seus representantes afirma: "Nossa igreja não irá se intimidar! Estamos dispostos a lutar para defender nossa igreja, nossa fé.  Vamos cobrar um esclarecimento do denunciante que parece só ter visto aglomerações e risco dentro das igrejas. Nos responda! Somente a  igreja aberta para cultos e missas causam aglomerações?  As regras de isolamento social previstas no Decreto Estadual não se aplica aos bancos, supermercados, jovens no passeiódromo (sem máscaras, bebendo), churrascos com amigos?!"
E conclui: "A população também ficou estarrecida com a determinação judicial, bem como seus líderes religiosos. Embora não considerem 'igreja' como serviço essencial, cuidar das feridas abertas por essa cruel pandemia – família sem o mínimo de estrutura emocional para gerir velhos problemas agravados por esse novo COVID-19, não tem a mínima importância, não é verdade? Precisamos refletir e acima de tudo agir. Vamos defender nossas igrejas, se preciso for, também mostrar aos órgãos judiciais o nosso ponto de vista".
O texto emitido finaliza com o nome da paróquia Senhor Bom Jesus, datado desta segunda-feira, dia 29 de junho 2020. 
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