Ratificando: Sindicatos recomendam férias coletivas junto às empresas de bordados e enxovais

Após uma série de reuniões e discussões, os Sindicatos das Indústrias do Bordado e o dos Trabalhadores do setor em Ibitinga (SP), emitiram nota à imprensa de recomendação  (e não determinação) do fechamento das fábricas a partir desta segunda-feira (23), em decorrência da pandemia do coronavírus. Em nota, os maiores fabricantes a exemplo da  Andreza Enxovais iniciou férias por quinze dias, sendo prorrogável por mais tempo. Outra empresa, a Marina Bordados entrou em férias coletivas também por 15 dias; Vilela Enxovais está em recesso por tempo indeterminado; Bernadete Casa concede férias coletivas por 15 dias; D Confecções entrou em férias coletivas por 18 dias; Lavive também determina suspensão dos trabalhos por tempo indeterminado.
O isolamento social é, neste momento, a melhor opção no controle de proliferação e contaminação do COVID-19. As medidas cautelares são importantes para minimizarmos o impacto da contaminação do coronavírus nos municipios brasileiros.
DECRETO DO GOVERNADOR
O governador de São Paulo João Dória (PSDB) anunciou na tarde de sábado (21) medidas de quarentena para os 645 municípios do estado. Elas começarão a valer na próxima terça-feira (24) e serão mantidas até o dia 07 de abril. O decreto será publicado no Diário Oficial do estado.
A ação foi tomada em razão da crescente disseminação do novo coronavírus (Covid-19) no estado. São 631 casos confirmados e 22 mortes registradas até o momento (23/03).
Os casos suspeitos no Brasil ultrapassam 9 mil. O país já confirmou mais de 1.000 casos e registrou 18 mortes.
O decreto restringirá o funcionamento do comércio, mantendo apenas os serviços essenciais abertos, que deverão seguir as orientações dos sanitaristas. Dentre eles, estão inclusos:
Segundo o decreto, bares, restaurantes e padarias deverão fechar e atender somente por delivery. Os bailes funks de São Paulo também deverão suspender as atividades durante o período de quarentena. As indústrias devem continuar operando, já que não têm atendimento ao público em geral.
Doria afirmou que irá usar a Força Policial, caso necessário, para evitar a aglomeração de pessoas.