Foto: Priscila Siqueira
Nikoli Maria Siqueira ou Nikoli Siqueira como é mais conhecida nas quadras de Vôlei do interior de São Paulo. A levantadora de 18 anos nos concedeu uma entrevista exclusiva onde conta tudo sobre sua volta as quadras. A atleta residente na capital do Bordado, “Ibitinga“, cidade que fica a 340 km da capital Paulista, já nasceu com a aptidão para um dos esportes mais completos do Brasil. Nikoli, que começou bem cedo seu contato com as quadras, aos 9 anos já estava decidida no que queria, ser estrela do Vôlei.
Com passagens por clubes na cidades de Araraquara, Borborema e Ibitinga, a levantadora nos recebeu e falou tudo sobre sua trajetória e o drama que a fez se afastar quase um ano das quadras. Liberada pelos médicos em Janeiro de 2020 para voltar a fazer o que mais gosta e o que mais sabe com muita excelência, Nikole abre o jogo e nos conta tudo agora:
1 – No meio de tantos esportes o que fez você gostar e escolher o Vôlei para sua vida?
Desde de pequena sempre tive muito contato com esportes, mas a paixão pelo vôlei nasceu na escola.
Comecei a treinar no ginásio da cidade e acompanhar mais o vôlei profissional na emissoras de TV.
Disputei jogos com a minha cidade, e me destaquei na minha posição, a partir daí vi que queria o vôlei pra minha vida. E sou abençoada por isso.
2 – A vida no interior por mais que desenvolvida não é fácil, e quando se fala em esporte as dificuldades são as mesmas ?
Sim , tudo que não se tem uma real incentivo se torna mais difícil. Mas mesmo assim o importante é não perder o foco. Uma hora ou outra sempre a um divisor de águas.
3 – Qual foi seu primeiro time e como entrou?
Meu primeiro time foi o Borborema estava com 12 anos. Eu jogava com o time da escola, e o sonho de todas as meninas era jogar no time de Borborema.
Até que em um jogo eu decidi ir falar com o técnico Joel, pedi pra fazer um teste lá, e ele deixou. Fiz o teste e passei, joguei lá por 4 anos. E assim profissionalmente tudo começou.
4 – Quem são seus maiores incentivadores?
Meu dois tesouros e maiores fãs meu pai e minha mãe, que nunca desistiram de mim.
5 – Faltando menos de sete meses para o começo da Olimpíada de Tóquio, a conclusão que se tira sobre a seleção brasileira feminina de vôlei é que ainda há muito trabalho pela frente a ser realizado. Qual sua visão do time que nos representará nas olimpíadas?
O Brasil tem grandes jogadoras e tem tudo pra ser bem representado em Tóquio 2020.
Com certeza o técnico Zé Roberto fará as melhores escolhas. E breve quem sabem estarei na próxima Olimpíadas.
6 – Em meados de 2019 você sofreu uma lesão dias antes de assumir vaga em um bom time do interior paulista. O que aconteceu?
Estava treinando pra um jogo com a minha cidade, e em um movimento de bloqueio acabei sofrendo uma entorse no joelho, fiz os exames e constatou uma lesão no LCA (ligamento cruzado anterior). Infelizmente tive que da uma pausa em tudo, para me tratar.
7 – Quais os tratamentos feitos durante o tempo que você saiu de quadra pra se cuidar desta lesão?
Fiz o fortalecimento, passei pela cirurgia que foi de grande sucesso, fiz a fisioterapia no melhor lugar da cidade.
Continuo com o fortalecimento na academia e voltando com os treinos em quadra com ajuda do meu técnico Roberto Itáo.
8- Nesse ano de 2020 você recebeu o aval dos médicos para voltar as quadras. Qual é a expectativa para o novo ano
Quero voltar a melhor forma de jogo, para conseguir ser contratada por um time. Toda luta é válida.
9- Com proposta em vista você está se projetando para novos voos em 2020. O que você procura no seu novo time?
Uma nova oportunidade de mostrar o meu talento, poder ajudar a minha equipe a conquistar títulos e quem sabe chegar na seleção brasileira, que é um dos meus maiores sonhos.
10 – Caso algum patrocinador em potencial ou clube se interesse em ter uma grande estrela como você, quais as formas de contato?
Com a minha assessoria:
Telefone: (16)997987717
E-mail: [email protected]
Instagram: nikolimaria1
Assessoria de imprensa: @guiartistico
Fonte: News Caras
