11/12/2019 às 13h32min - Atualizada em 11/12/2019 às 13h32min

Santa Casa de Ibitinga realiza 1ª captação de órgãos de paciente

Captação de órgãos ocorreu no último domingo (08).

Portal Ternura
Equipe médica e enfermeiros durante a realização da captação de órgãos. Foto: Divulgação
 
A Santa Casa de Ibitinga realizou no último domingo (08), a primeira captação de órgãos de uma paciente que esteve internada na UTI. A Unidade de Terapia Intensiva é responsável por todos os protocolos de morte encefálica em hospitais, e a captação de órgãos envolve profissionais de diversos setores específicos, incluindo médicos, enfermeiros e psicólogo hospitalar.

Após diagnosticada a morte cerebral da paciente foram seguidos todos os protocolos necessários para a doação de órgãos. Estes protocolos foram coordenados pela Doutora Marinês - médica intensivista da Santa Casa e também pelos médicos Doutor Fábio Pantaleão, Doutor Rafael Barroso, que fizeram contato com o Organização de Procura de Órgãos ( OPO) da cidade de Ribeirão Preto - Hospital das Clínicas,s e repassaram todos os testes para que fosse validada a doação.
Uma equipe composta por 06 médicos das especialidades de captação de retirada de fígado e rins, ossos e tecidos, (incluindo anestesista Dra Suzete Seino e médicos da equipe de captação), além de  5 enfermeiros, foram necessários para que a cirurgia fosse realizada. O procedimento para a retirada deu início às 22 horas e teve duração de 6 horas, terminando ás 04h30.
Os órgãos retirados e doados foram o fígado, rim direito e esquerdo , ossos  e tecido. Segundo informou Dra. Marinês, três profissionais da equipe de captação de São Jose de Rio Preto chegaram por volta de 22 horas para retirada do figado e rins , e de Marília, por volta de 01 hora da madrugada, para retirada dos ossos e tecidos .
Assim que a Central de Transplantes, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, foi avisada sobre os órgãos disponíveis no hospital de Ibitinga, começou uma corrida contra o tempo, já que o “FIGADO”, por exemplo, tem uma sobrevida de, no máximo, seis horas.
Conforme a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), de cada oito potenciais doadores de órgãos, apenas um é notificado. Ainda assim, o Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes realizados por ano, sendo mais de 90% pelo Sistema Público de Saúde (SUS). Hoje mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso, reintegrando o paciente à sociedade produtiva. O Ministério da Saúde registrou no ano passado um recorde histórico de doadores efetivos, aqueles em que houve o transplante.
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