10/12/2019 às 13h27min - Atualizada em 10/12/2019 às 13h27min

Ato por justiça no caso Geovana acontece nesta quinta-feira,12

Os manifestantes vão caminhar até o Fórum Municipal clamando por uma solução para o caso.

Portal Ternura
Geovana foi brutalmente agredida e estuprada em 2018. Foto: Arqivo Pessoal
 
Nesta quinta-feira (12), será realizada uma manifestação pela justiça no caso de Geovana Ribeiro, menina assassinada em março de 2018. O ato está marcado para às 18h30 na Praça João Abrão. Os manifestantes vão caminhar até o Fórum Municipal para pressionar por uma resolução no caso. A caminhada é organizada pela mãe da menina, Claudia Maria Gregório de Oliveira.

Mãe da menina assassinada apresenta faixa que usa na manifestação. Foto: Portal Ternura
Até a publicação desta matéria, 3 pessoas já se entregaram e confessaram o crime. Dois já tiveram a relação com o crime descartada. O terceiro fez o exame de DNA que ainda não teve o resultado divulgado.
O CASO GEOVANA

Manifestação começou na Praça João Abrão e seguiu até o Fórum local, onde se encontra o inquérito do caso. Foto: Portal Ternura
Geovana Maria de Oliveira Ribeiro foi encontrada bastante machucada e com os shorts abaixado na tarde do dia 4 de março de 2018 em um dos cômodos de uma casa em construção.
O estupro foi confirmado pela Santa Casa de Ibitinga, para onde a menina foi levada primeiramente.
Por conta da gravidade do caso, Geovana foi encaminhada para a UTI de um hospital em Araraquara, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã do dia seguinte.
O suspeito, que teve a prisão temporária decretada no mesmo dia que Geovana morreu, era vizinho da vítima e pai de uma amiga com quem ela brincava antes do crime. Foi ele quem encontrou a menina e avisou a mãe, dizendo que ela tinha sido atropelada.
Na época, a polícia afirmou que o homem, de 40 anos, apresentou versões contraditórias do fato. De acordo com as investigações, o suspeito disse para testemunhas que passava pelo local por acaso e viu a menina caída dentro da casa.
Para a polícia, ele disse que procurava a filha no imóvel. Além disso, o suspeito confirmou que usou apenas uma roupa durante todo o dia, que foi entregue aos policiais, mas foi comprovado que ele trocou de roupa após o almoço.
No entanto, após os resultados dos exames de DNA, a Justiça expediu o alvará de soltura do suspeito por falta de provas materiais.
Exames realizados no material biológico encontrado nas roupas da menina e em uma bexiga que estava no local do crime identificaram a presença de dois DNA masculinos.
A manifestação em memória de Geovana acontece nesta quinta-feira, 12 de dezembro, às 18h30, na praça João Abrão em Ibitinga (SP).
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