A verdade sobre o aumento de conta do SAAE que assusta a população

Autora do Projeto, Prefeita Cristina Arante e Gestor do SAAE
A polêmica gerada na cidade de Ibitinga (SP) sobre o aumento na taxa de esgoto apresentado na fatura do consumidor desde o mês de setembro, não condiz exatamente com a realidade dos fatos e versões lançadas na tentativa de camuflar o que de fato ocorreu.
Na verdade, tudo não passou de um factoide para desviar o foco das últimas notícias geradas sobre a administração atual, a exemplo das demissões e atrasos nos pagamentos da Santa Casa, em matéria divulgada pelo PORTAL TERNURA. 
Através do Projeto de Lei N° 5.236, de 09 de setembro de 2021, isso mesmo! O ano foi 2021, projeto de autoria da PREFEITA CRISTINA ARANTES, tendo o vice-prefeito FRAUZO RUIZ SANCHES, a época GESTOR DO SAAE, determinava um aumento de 66% para 100% a TARIFA DE ESGOTO, dentro do prazo de 2 anos. Ou seja, a primeira atualização foi em setembro de 2022, no qual elevou a taxa para 83% e em setembro de 2023, neste ano portanto, a taxa ficou em 100% comparada à mesma cobrança da taxa de água aos munícipes. 
Neste projeto de Lei enviado pela Administração Municipal, até o consumidor que não tem sistema de esgoto no seu imóvel foi obrigado a pagar 50% da tarifa em relação ao consumo de água.

Para justificar o AUMENTO DA TARIFA, a Prefeita Cristina Arantes e o Gestor do SAAE, FRAUZO RUIZ SANCHES, alegaram aos vereadores que a atualização da referida taxa de esgoto, seria para melhorias e ajuste financeiro do SAAE, e também para estancar a questão de bombas que queimavam e problemas técnicos nas mesmas, e até a retomada dos serviços da Estação de Tratamento de Esgoto, obra inaugurada em 2019, porém inoperante até poucos meses atrás.
Alguns vereadores, considerando um primeiro ano de mandato, acabaram se convencendo diante deste “discurso” e votaram favoráveis ao aumento, sendo os vereadores Ricardo Prado, Célio Aristão, Fernando Inácio, Janaína Bastos e José Nilson. 
Os vereadores só não esperavam que a justificativa do projeto e o próprio discurso da prefeita, não passasse de falsas promessas, uma vez que até hoje os problemas se arrastam como as recorrentes queima de bombas, serviços parcialmente inoperantes, entre outras deficiências de serviços à população.