03/10/2023 às 14h40min - Atualizada em 03/10/2023 às 14h40min

“Por fora bela viola, por dentro pão bolorento”. Dito popular e o Cemitério de Ibitinga

Há menos de um mês do Dia de Finados, postagem da Prefeita Cristina Arantes tenta disfarçar a realidade do abandono do Cemitério Municipal

Portal Ternura
Postagem da Prefeita sobre o Jardim no Portal de entrada do Cemitério. Imagem: redes sociais
 

Manifesto Vereador Fonseca sobre o Cemitério Municipal de Ibitinga. Imagens: Facebook Câmara Municipal.
A “BELA”, entre aspas, do título desta reportagem significa que nem mesmo a fachada do Cemitério É TÃO BELO ASSIM! Afinal, ali, na fachada, foram gastos centenas de milhares de reais pela Prefeitura, para se construir 2 banheiros de 4 metros quadrados; um masculino e um feminino; uma escadaria mal feita e mal refeita; velório com salas calorentas e banheiros velhos: uma rampa sinuosa (só em Ibitinga acontece isso!) de acessibilidade a cadeirantes e carrinhos de caixão que não conseguem fazer as curvas. Ou seja, embora tenha rampa, os caixões são levados (ainda) pelas mãos dos familiares de entes que falecem na cidade.
A frase “POR FORA BELA VIOLA,POR DENTRO PÃO BOLORENTO” é um provérbio popular que faz uma analogia entre a aparência e o conteúdo de algo ou alguém. Ela é usada para expressar a ideia de que algo pode parecer bom ou bonito por fora, mas ser ruim ou desagradável por dentro.
Não se sabe exatamente a origem da expressão “por fora bela viola por dentro pão bolorento”. No entanto, ela é muito utilizada no Brasil e em outros países de língua portuguesa, sendo comum em conversas informais e também em situações mais formais.
No caso do Cemitério Municipal de Ibitinga, o “...PÃO BOLORENTO” cai perfeito pelo estado de abandono e 'Descaso da Administração Pública', que preocupada em gastar dinheiro com a aquisição de um CEMITÉRIO MILIONÁRIO, seja de forma proposital ou não, virou criadouro de ratos e baratas, esconderijo de drogas guardadas no interior dos jazigos, além de fomentação dos usuários que na depredação dos túmulos retiram o sustento do vício. 

Foto/Divulgação: Portal Ternura

Foto/Divulgação: Portal Ternura
O local de expansão do mesmo, depois da demolição da residência do caseiro, está lá, praticamente inerte ao tempo. Por que será? Poucos servidores são lotados para os serviços do Cemitério. Porque não há um aumento de pessoas para os cuidados necessários, o zelo por um local onde milhares de famílias possuem pelo menos um ente querido ali sepultado.

 

Foto/Divulgação: Portal Ternura
Aliás, o anseio da Administração Municipal pela aquisição do CEMITÉRIO MILIONÁRIO é tão grande, que até na JUSTIÇA ingressou para desqualificar o trabalho do LEGISLATIVO em não aceitar de forma unânime a aquisição do novo Cemitério, após apresentação de um Parecer Contrário.
Se a Administração não consegue cuidar de um, imagina de outro? E por que será o esforço que ultrapassa os limites dos Poderes para se adquirir um Cemitério Milionário? Quem ganha com isso?
 
 
 
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