Roque de Rosa foi um dos grandes precursores da Capital Nacional do Bordado. Era apaixonado pela cidade de Ibitinga e nela fez história, lutou e muitas conquistas foram registradas com sua participação. Foto: Arquivo Família
Há quatro anos atrás, no dia 26 de julho de 2019, faleceu Roque de Rosa. E a cidade de Ibitinga ficou paralisada com a perda do cidadão que certamente teve os maiores feitos e conquistas pela cidade de Ibitinga.
Roque de Rosa nasceu em Vera Cruz (SP), em 28 de maio de 1936 e faleceu dia 26 de julho de 2019, ano que completou 66 anos no rádio brasileiro, atuando como jornalista, radialista, escritor e apresentador.
Foi o âncora e fundador dos Jornais falado 'Matutino e Rotativa', programas no ar pela rádio Ternura FM 99,3, através do Grupo Roque de Rosa de Comunicação, além de idealizador de inúmeros quadros apresentados no rádio, a exemplo do "Pio do Jurupoca", programa que estreou em 2002 e levava alegria e contagiava os ouvintes com piadas e paródias.
EM IBITINGA
Como Empresário e Jornalista, impulsionou o bordado na cidade de Ibitinga e criou o slogan: “IBITINGA, CAPITAL NACIONAL DO BORDADO” e idealizou a Primeira Feira do Bordado de Ibitinga.
Detentor de uma oratória e uma simpatia ímpar, Roque trouxe para a cidade várias empresas com a finalidade de diversificar a mão de obra e a indústria no município. Lutou pelo crescimento e desenvolvimento da cidade pelos microfones da Rádio Ibitinga, entre outros grandes feitos.
Roque de Rosa. O 'Homem do Tempo", o jornalista à frente do seu tempo. Foto: Arquivo pessoal Familia
MOMENTOS ESPECIAIS NA CARREIRA
Uma carreira marcada de momentos e conquistas especiais, Roque de Rosa teve participação e oratória em 1994, na Academia das Ciências de Lisboa, Portugal, quando discursou como representante do Brasil no Evento Internacional das Academias.
Foi Membro correspondente da Academia de Letras de Bauru, São Paulo.
Membro efetivo da cadeira 37 da Academia de Letras de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, como Grã Colar da Academia, sendo o patrono da cadeira citada, o escritor João Cabral de Melo Neto.
Comendador na Academia Nacional de Comunicação do Brasil.
Membro do Lions Club Centenário de Ibitinga e foi presidente da Associação Comercial e Industrial da cidade de Ibitinga.
ROQUE E TATÁ
Roque de Rosa e Antonio Carlos Pedrosa (Tatá) eram inseparáveis. Desde a fundação do Jornal Matutino e Rotativa no ar, os dois trabalharam juntos na apresentação e firmaram uma amizade verdadeira e com muitas histórias. Aliás, quando Roque de Rosa chegou em 1964 a Ibitinga, Tatá já era funcionário da então Rádio Ibitinga. Um jovem que Roque abraçou e até padrinhos de casamento de Tatá o foi. Desde a risada inconfundível de Tatá, até o desbravamento da intensa e única voz de Roque junto ao jornal, na divulgação de informações, denúncias, propagandas de queridos clientes que até hoje são parceiros das emissoras de rádio da família, ficaram marcados na história da comunicação.
Tatá faleceu na Pandemia, da Covid-19, em 2021. Ele e sua esposa Lurdinha.
Roque e Tatá, a dupla inseparável. Foto: Arquivo Grupo Roque de Rosa de Comunicação.
UM HOMEM A FRENTE DE SEU TEMPO
Roque de Rosa sempre foi um cidadão à frente de seu tempo. Tantos foram os serviços dedicados à população, indiferente da classe social, da raça ou religião, que promoveu centenas de campanhas no rádio para construções de igrejas, templos, espaços de cunho social, reformas, aquisições. Seu foco era ajudar às entidades, as empresas, ajudar as pessoas.
E foi esse legado que Roque de Rosa deixou. Hoje a família De Rosa fala de saudades, porém saudades e lembranças boas, de um cidadão que acreditou na cidade que escolheu para viver e ser feliz. E assim o fez.
