17/07/2023 às 06h45min - Atualizada em 17/07/2023 às 06h45min

ESQUECIMENTO: falta de memória nem sempre é ligada a doenças; saiba mais com Dra. Luana Vergian

Médica especializada na área de Geriatria, doutora Luana concede entrevista ao Programa Viva Leve Viva Bem e fala sobre o que é alerta ou não na falta de memória.

Portal Ternura
Com a correria ou rotina da vida moderna, muitas pessoas identificam no dia a dia, a falta de memória para as *coisas ou situações, de maneira mais intensa, atribuindo o sintoma como algo ligado ao excesso de informações.
Isso é correto pensar. Entretanto, cabe lembrar que diversas doenças ligadas à mente humana podem levar o indivíduo ao esquecimento de memórias antigas, memórias recentes da nossa vida, enfim, de um colapso da nossa história.
O Programa 'Viva Leve Viva Bem' apresentado pela jornalista Daniela Branco de Rosa, conversou nesta edição com a doutora Luana Vergian. Médica Geriatra, a especialista fala sobre: falta de memória, esquecimentos diários ou a longo prazo, fadiga mental e, principalmente, doenças ligadas a esses fatores. Acompanhe a entrevista completa:

Doutora Luana Vergian fala sobre "Esquecimento". Produção: João Victor Bernardo
Doença de Alzheimer
A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada.
A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como conseqüência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
Sintomas:
– falta de memória para acontecimentos recentes;
– repetição da mesma pergunta várias vezes;
– dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
– incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
– dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
– dificuldade para encontrar palavras que exprimam idéias ou sentimentos pessoais;
– irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
A doença de Alzheimer costuma evoluir de forma lenta. A partir do diagnóstico, a sobrevida média oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido em quatro estágios:
– Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;
– Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;
– Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;
https://www.youtube.com/watch?v=A8nQd5lY_KY – Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor ao engolir. Infecções intercorrentes.
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://portalternura.com.br/.