29/06/2023 às 07h51min - Atualizada em 29/06/2023 às 07h51min

Censo 2022 – Ibitinga tem um dos maiores índices de crescimento de SP e passa dos 60 mil habitantes

​​​​​​​Dados divulgados pelo IBGE relativos ao levantamento realizado em todo o país no ano passado deixam Ibitinga em uma situação privilegiada em relação às cidades da região.

Portal Ternura
Censo 2022 – Ibitinga tem um dos maiores índices de crescimento de SP e passa dos 60 mil habitantes. Foto: Portal Ternura
A população de Ibitinga (SP) é de 60.037 pessoas, aponta o Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (28). Isso representa um aumento de 12,94% em comparação levantamento de 2010.
Nessa proporção de crescimento de quase 13%, Ibitinga está entre as que mais cresceram no estado de São Paulo e, na região, só perde para Araraquara (SP), que chegou a 242.228 pessoas, com um crescimento de 16,09% em relação a 2010. Já Bauru (SP) chega a 379.146 habitantes, mas com crescimento de 6,45% se comparado ao levantamento anterior.
 
CIDADES DA REGIÃO PERDEM POPULAÇÃO AO LONGO DOS ÚLTIMOS 12 ANOS
Algumas cidades da região perderam habitantes desde o último Censo realizado em 2010.
ITÁPOLIS – A cidade de Itápolis foi uma que decresceu em número de habitantes: 39.493. Isso representa uma queda de 1,39% de 2010 para cá.
TABATINGA E BORBOREMA EMPATAM EM NÚMERO DE HABITANTES – Um detalhe curioso é o empate técnico entre as cidades de Tabatinga e Borborema. Tabatinga tem 14.769 pessoas e ficou estável com apenas 0,57 de aumento. Borborema, por sua vez tem 14.226 pessoas. Uma diferença de 543 habitantes a menos em relação a outra cidade. Porém o Censo 2022 mostra que ao contrário de Tabatinga, Borborema teve uma queda populacional de 2,09%.
IACANGA – Com 10.437 pessoas, cidade aparece com um acréscimo de 4,23% em relação a 2010.
NOVA EUROPA – Com 9.311 pessoas a cidade teve um crescimento de 7,65%.
GAVIÃO PEIXOTO – a Terra da EMBRAER chegou a 4.702 pessoas. Um aumento significativo de 6,4%
TAQUARITINGA – Com 52.260 pessoas, a população de Taquaritinga decresceu 3,2% em comparação a 2010. Lembrando no Censo daquele ano a cidade também apresentou uma queda na sua população.
MONTE ALTO – Vizinha de Taquaritinga, Monte Alto chegou a 47.574 pessoas e cresceu 2,0% em relação a 2010.
 
O QUE AS CIDADES E MUNICÍPIOS PERDEM COM SEU DECRESCIMENTO POPULACIONAL
Quanto maior for a população de uma cidade, mais recursos são recebidos pelos Governos Estaduais e Federais. O repasse é estabelecido com base em faixas populacionais. Assim, se um município perde população e, com isso, muda de faixa, ele acaba perdendo recursos.
 
Menos dinheiro para municípios
Poderia ser apenas uma discordância entre visões técnicas distintas, mas a contagem populacional tem consequências práticas. Isso porque municípios que perdem população passam a receber menos dinheiro do Governo Federal.
Ao fim de todos os anos, por obrigação legal, o IBGE encaminha ao Tribunal de Contas da União (TCU) a relação da população de cada um dos municípios brasileiros. Os dados são usados para calcular as quotas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o ano seguinte.
 
Nordestinos em Ibitinga
Em Ibitinga, mais de 60% da população atual é de outras cidades. A comunidade baiana chega a 12 mil pessoas. Somando aos outros nordestinos, cerca de 15 mil vivem e ajudam a gerar economia na cidade.
Um recado bastante desconfortável para o Vereador Celio Aristão, que junto à Prefeita Cristina faz um discurso xenofóbico, ou seja, que tem aversão a pessoas que são de fora.
Em vários discursos, a Prefeita e o vereador citam claramente que amam em Ibitinga porque são nascidos na cidade. Dizem que verdadeiramente tem o “sangue puro” do município correndo nas veias
Isso explica e responde a falta de política pública para os pobres, uma vez que a maioria é de outra cidade. Exemplos: o caos na Saúde com falta de remédios e de médicos, a taxa alta da água e esgoto, falta de moradia, falta de segurança pública, iluminação pública, falta de asfalto de qualidade nos bairros humildes e falta de indústrias de ramos diversos que ofereçam empregos com qualificação à população.
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