Engenheiro vai à Câmara para denunciar escola de mais de R$800 mil superfaturada em Cambaratiba

 
Engenheiro vai à Câmara para denunciar escola de mais de R$800 mil superfaturada em Cambaratiba. Vídeo: Divulgação/Câmara Municipal de Ibitinga
O Engenheiro Civil João Roberto Martins Vieira, nascido em Ibitinga (SP) em 1961, formado pela Faculdade de Engenharia de Lins (SP), com 37 anos de profissão na área e 5 anos como Gerente de Contrato da ODEBRECHT no Estado do Mato Grosso (MT), compareceu à Tribuna da Câmara Municipal de Ibitinga nesta terça-feira (11) para expor toda a sua indignação e denunciar várias irregularidades na obra de uma “Nova Escola” (já velha porque necessita de reforma urgente), assim como denunciar também a falta de laudos e perícias que embargaram sob pena de demolição um dos PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS DO MUNICÍPIO DE IBITINGA, a quase centenária ESCOLA HENRIQUE MARTINELLI, construída em 1947.
Escola Henrique Martinelli, em Cambaratiba. Foto: Arquivo pessoal
O Engenheiro João Roberto Martins Vieira, com uma extensa biografia e uma das maiores autoridades em Engenharia Civil do Brasil, mantém profundos laços com a cidade de Ibitinga e em especial com o Distrito de Cambaratiba, pois é neto João Martins Vieira e Ana Maria Adegas e sobrinho de Izabel Martins Vieira que foi aluna, professora e diretora da Escola Henrique Martinelli.
As denúncias apresentadas pelo engenheiro vão ao encontro das já constantemente realizadas pelo Portal Ternura e pelo Jornal Matutino (programas Cafezinho Amargo e Boca no Trombone) sobre irregularidades nas Obras Municipais, que vão desde o superfaturamento até erros de planejamento de obras, como por exemplo: a própria Escola Henrique Martinelli, as Praças Rui Barbosa e Jorge Tibiriçá, Cemitério Municipal, Teatro Municipal, Ampliação e Reforma da Escola da Vila Simões, compra do um Cemitério milionário, repasses milionários ao SAAE, entre outras.
Recentemente, quando o Portal Ternura e o programa Cafezinho Amargo trouxeram as denúncias sobre o Projeto Milionário da Compra do Cemitério na Vila dos Bancários e da Ampliação e Reforma da Escola Francisca Simões, os Vereadores da Situação, Adão Ricardo, Célio Aristão, Fernando Inácio, Janaína Bastos e José Nilson defenderam a aprovação desses projetos da Prefeitura e se colocaram contra a Imprensa de Ibitinga, vestindo camisetas com a frase “Uma mentira dita muitas vezes vira Jornalismo”.

Vereadores com camiseta atacando a imprensa. Foto: Divulgação/Redes sociais
 
Nesta terça, mais uma vez, os Vereadores da Situação ficaram sem reação no plenário da Câmara diante das denúncias e provas apresentadas pelo Engenheiro João Roberto Martins Vieira, que chegou a desafiar qualquer outro profissional de engenharia a mostrar que a obra da “nova escola”, que mal foi entregue  já necessita de reparos, e que o abandono do prédio da ESCOLA HENRIQUE MARTINELLI (condenada indevidamente a demolição) foram necessárias.  
Do ponto de vista do profissional, tudo foi uma propaganda enganosa para gastar mais de R$ 800 mil do dinheiro público num prédio onde chove dentro, tem sérios problemas elétricos e telhado comprometido.
O Engenheiro afirmou, ainda, que a Empresa vencedora da Licitação simplesmente não foi encontrada no endereço registrado na Receita Federal e que ninguém da mesma jamais acompanhou a obra, muito menos o Secretário de Administração Antônio Carlos Feitosa, além do Secretário de Obras e a Secretária de Habitação. 
Henrique Martinelli nasceu em 15 de julho de 1886 e faleceu no dia 15 de fevereiro de 1961. Foto: Arquivo pessoal