Você, leitor, deve se lembrar do início da reforma da Praça Jorge Tibiriçá (Concha Acústica), no Centro de Ibitinga (SP), que não foi concluída até hoje.
A praça que já foi, nas décadas de 70 até 90, a mais bela da cidade, virou um filme de horror. Totalmente escura, abandonada, bancos quebrados, esburacada e tomada pelo mato. Um dos exemplos do desperdício do Dinheiro Público, que foi “jogado no ralo” - se é que foi para o ralo mesmo!
A obra, cujo valor se aproxima de R$1 milhão, começou pela construção de estacionamentos de ônibus coletivos (que ônibus?) e teve a engenharia errada. Depois de pronto, concluiu-se que o espaços das vagas eram menores que o necessário para estacionar os veículos.
Fato é que depois de pronto, tudo teve que ser quebrado para ser novamente reconstruído. A atual Administração Pública não divulgou o valor desperdiçado na obra errada e destruída e reconstruída, bem como responsável do erro.
Estacionamento da Concha Acústica precisou ser reconstruído. Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal
Depois do estacionamento refeito, a Prefeita Cristina Maria Kalil Arantes, o Vice-Prefeito, Frauzo Ruiz Sanches e o Secretário de Administração, Antônio Carlos Feitosa, que se gloriam nos discursos de que são “nascidos em Ibitinga”, parecem não conhecer a cidade que administram, pois o estacionamento foi feito do lado errado da praça.
Se esqueceu também que hoje a cidade, com exceções como Corpus Christi, por exemplo, não tem mais do que 50 ônibus em média durante os finais de semana e nunca, desde que Ibitinga é a Capital Nacional do Bordado, a praça tem tradição de parada de ônibus.
E mesmo assim, a Prefeita Cristina e Antônio Carlos Feitosa, braço direito da Administração, vivem dizendo em seus discursos preconceituosos que são filhos natos de Ibitinga e que são raízes dessa cidade, menosprezando quem veio de outras localidades e esquecendo que pelo menos metade da população que vive na cidade veio de outras localidades, como da Bahia, por exemplo.
Estima-se que há uma comunidade de mais de 12 mil baianos residindo em Ibitinga, sem falar também dos moradores que vieram da nossa região para trabalhar e gerar renda na cidade, além de outras localidades e estados.
Obra de 400 mil para construção de escadaria e dois banheiros foi paralisada por erro de engenharia
Degraus da escadaria do Cemitério Municipal foram construídos de forma irregular e tortos. Foto: Diego Mádaro/Portal Ternura
Ainda não tivemos um pronunciamento da Prefeitura de Ibitinga a respeito, mas nossa reportagem foi procurada para ouvir que a obra de quase R$400 mil do Cemitério Municipal foi paralisada por erro de engenharia na escadaria e seus degraus tortos e de tamanhos errados.
Essa obra ficou famosa na cidade pelo seu valores extraordinários que beiram o absurdo. Uma obra R$371 mil para construir uma escada e dois banheiros, sendo um masculino e outro feminino, de aproximadamente 4 metros quadrados com uma pia e uma privada cada. Vale ressaltar que a obra é feita de tijolos baianos, sem vigas porque se aproveitou o teto antigo do Portal do Cemitério, portanto a é “mais em conta”.
Se não bastasse o valor assustador, a fonte revelou que os pedreiros e serventes contratos pela empresa vencedora da Licitação estão com os salários dos funcionários atrasados.
Foto: Diego Mádaro/Portal Ternura