17/02/2023 às 10h57min - Atualizada em 17/02/2023 às 10h57min

Dinheiro público no ralo: obra de quase R$400 mil do Cemitério de Ibitinga foi paralisada

Motivo seriam problemas e erros de engenharia da escadaria construída e atraso no pagamento dos pedreiros.

Portal Ternura
 
Você, leitor, deve se lembrar do início da reforma da Praça Jorge Tibiriçá (Concha Acústica), no Centro de Ibitinga (SP), que não foi concluída até hoje.
A praça que já foi, nas décadas de 70 até 90, a mais bela da cidade, virou um filme de horror. Totalmente escura, abandonada, bancos quebrados, esburacada e tomada pelo mato. Um dos exemplos do desperdício do Dinheiro Público, que foi “jogado no ralo” - se é que foi para o ralo mesmo!
A obra, cujo valor se aproxima de R$1 milhão, começou pela construção de estacionamentos de ônibus coletivos (que ônibus?) e teve a engenharia errada. Depois de pronto, concluiu-se que o espaços das vagas eram menores que o necessário para estacionar os veículos.
Fato é que depois de pronto, tudo teve que ser quebrado para ser novamente reconstruído. A atual Administração Pública não divulgou o valor desperdiçado na obra errada e destruída e reconstruída, bem como responsável do erro.
Estacionamento da Concha Acústica precisou ser reconstruído. Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal
Depois do estacionamento refeito, a Prefeita Cristina Maria Kalil Arantes, o Vice-Prefeito, Frauzo Ruiz Sanches e o Secretário de Administração, Antônio Carlos Feitosa, que se gloriam nos discursos de que são “nascidos em Ibitinga”, parecem não conhecer a cidade que administram, pois o estacionamento foi feito do lado errado da praça.
Se esqueceu também que hoje a cidade, com exceções como Corpus Christi, por exemplo, não tem mais do que 50 ônibus em média durante os finais de semana e nunca, desde que Ibitinga é a Capital Nacional do Bordado, a praça tem tradição de parada de ônibus.
E mesmo assim, a Prefeita Cristina e Antônio Carlos Feitosa, braço direito da Administração, vivem dizendo em seus discursos preconceituosos que são filhos natos de Ibitinga e que são raízes dessa cidade, menosprezando quem veio de outras localidades e esquecendo que pelo menos metade da população que vive na cidade veio de outras localidades, como da Bahia, por exemplo.
Estima-se que há uma comunidade de mais de 12 mil baianos residindo em Ibitinga, sem falar também dos moradores que vieram da nossa região para trabalhar e gerar renda na cidade, além de outras localidades e estados.
 
Obra de 400 mil para construção de escadaria e dois banheiros foi paralisada por erro de engenharia

Degraus da escadaria do Cemitério Municipal foram construídos de forma irregular e tortos. Foto: Diego Mádaro/Portal Ternura
 
Ainda não tivemos um pronunciamento da Prefeitura de Ibitinga a respeito, mas nossa reportagem foi procurada para ouvir que a obra de quase R$400 mil do Cemitério Municipal foi paralisada por erro de engenharia na escadaria e seus degraus tortos e de tamanhos errados.
Essa obra ficou famosa na cidade pelo seu valores extraordinários que beiram o absurdo. Uma obra R$371 mil para construir uma escada e dois banheiros, sendo um masculino e outro feminino, de aproximadamente 4 metros quadrados com uma pia e uma privada cada. Vale ressaltar que a obra é feita de tijolos baianos, sem vigas porque se aproveitou o teto antigo do Portal do Cemitério, portanto a é “mais em conta”.
Se não bastasse o valor assustador, a fonte revelou que os pedreiros e serventes contratos pela empresa vencedora da Licitação estão com os salários dos funcionários atrasados.
Foto: Diego Mádaro/Portal Ternura
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