25/11/2016 às 07h22min - Atualizada em 25/11/2016 às 07h22min
APAE de Ibitinga participa de manifestação na Assembléia de São Paulo
Valores repassados às associações estão desatualizados desde 2014
Portal Ternura
Sem atualização do valor repassado pela Secretaria Estadual da Educação (SEE) desde 2014, as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) temem que seja necessário suspender para o próximo ano o atendimento de educação para 22,5 mil alunos com deficiência intelectual severa e autismo. Nesta quarta-feira, 23, representantes de 258 Apaes, que têm convênio com o governo estadual, fizeram uma manifestação na Assembleia Legislativa para cobrar um repasse maior.
A APAE de Ibitinga esteve presente nesse movimento, com seis profissionais: Maria Cristina (Coordenadora Pedagógica, representando a Diretora Maria Luisa R. Salerno), Sérgio Godoy (Prof. Educação Física), Bernadette Ortelan (Fonoaudióloga), Laís de Almeida (Professora), Magderlei Rodrigues (Professora) e Márcia Barella (Professora).
Segundo a Federação das Apaes do Estado (Feapaesp), o custo médio mensal do atendimento especializado em educação é de R$ 800 por aluno. O valor de convênio é R$ 291,67. "O recurso sempre foi insuficiente e complementamos com a ajuda dos pais, doações, festas. Mas, em um ano de crise como o que enfrentamos, isso não vai ser possível no próximo ano", disse Cristiany de Castro, presidente da federação.
As associações afirmam que, se o Estado equiparar o repasse aos parâmetros do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que é de R$ 455 mensais, já seria suficiente para aliviar as contas e garantir o convênio para 2017. Elas também reivindicaram que o Estado flexibilize os requisitos técnicos para o convênio, que encarecem ainda mais o atendimento. Segundo a Feapaesp, o governo atendeu a esse pedido.
Cerca de 5.000 pessoas, entre Diretores, Profissionais, Pais e Alunos das APAEs envolvidas participaram da manifestação.
Mais notícias :Apaes pedem ajuda do Estado para manter serviço